A respeitável sabedoria popular ensina que o “trabalho” dos rins é filtrar ou limpar o sangue. Tal como numa grande fábrica, as diversas e complicadas actividades do corpo acompanham-se da produção de muitas substâncias tóxicas que têm de ser eliminadas, e o rim tem essa função principal. No entanto, também desempenha um papel não menos importante, regulando a quantidade da água e de outras substâncias no organismo, bem como interfere de forma fundamental no funcionamento de outros órgãos. Isto quer dizer, que quando os rins deixam de funcionar a vida não é possível.
É verdade que os avanços da Ciência permitiram encontrar meios para colmatar parcialmente este problema: a diálise e o transplante renal, todavia, não apagam o custo do sofrimento pessoal e familiar, bem como as consequências sociais e económicas.
Portugal regista 2200 novos casos por ano de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 14 mil doentes dependentes de diálise ou de transplante renal.
A chave para proteger a saúde dos rins é ter hábitos alimentares saudáveis e fazer exercício durante toda a vida.
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